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Mensagens do blog por Carla Santucci

Novo expansor com rastreamento dá segurança para mulheres que não fazem a reconstrução imediata após retirada das mamas

Novo expansor com rastreamento dá segurança para mulheres que não fazem a reconstrução imediata após retirada das mamas

Usando rastreamento por tecnologia RFDI o dispositivo é usado pela primeira vez no Hospital Moriah


A retirada das mamas (uma ou ambas) é o primeiro passo para a cura do câncer e a cirurgia conhecida como mastectomia costuma ser seguida pela reconstrução imediata com uma prótese de silicone. Mas há casos em que essa reconstrução imediata não é feita, por diversos motivos, que podem variar desde a necessidade de retirada de muito tecido afetado pelo câncer, ou quando a paciente tem seios muito pequenos, ou ainda uma opção para as pacientes que se submeterão à radioterapia antes da reconstrução definitiva.

O implante de um expansor é utilizado para preparar a pele para a reconstrução definitiva e consiste em um dispositivo que é enchido de soro fisiológico progressivamente e vai aumentando até atingir o tamanho desejado das mamas e/ou deixar ambas com o mesmo tamanho.

Pioneiramente nesta semana, o coordenador da cirurgia plástica do Hospital Moriah, Alexandre Munhoz, realiza a primeira cirurgia utilizando o expansor guiado por radiofrequência. Tradicionalmente os expansores possuem um ímã para identificar o local exato para puncionar a válvula com uma agulha acoplada à seringa com soro fisiológico.

“Essa tecnologia inédita no Brasil, com o Hospital Moriah realizando o primeiro procedimento, abre novas perspectivas no tratamento do câncer de mama, pela menor interferência e complicações”, esclarece Alexandre Munhoz.

A presença do ímã no expansor impede que a paciente realize exames como a ressonância magnética que é cada vez mais utilizada no acompanhamento dos cânceres de mama. A nova tecnologia de radiofrequência elimina esse problema dando segurança para que a paciente realize ressonância magnética e qualquer outro exame de imagem.

Além disso, o novo expansor possui superfície biocompatível o que diminui riscos de reação alérgica e complicações. Essas reações têm sido cada vez mais relatadas por mulheres utilizando próteses mamárias, levando a vários casos de explante das próteses, inclusive largamente abordados pela mídia.



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